A síndrome do Ovário Policístico também conhecida como SOP é um distúrbio endócrino, que provoca alterações nos níveis hormonais, causando à formação de cistos nos ovários, que fazem com que eles aumentem de tamanho. A doença é caracterizada por menstruações irregulares, alta produção do hormônio masculino (testosterona) e a presença de micro cistos nos ovários.
Sua causa ainda não foi totalmente esclarecida, mas, existe uma hipótese de que ela tenha uma origem genética e uma possível ligação entre a doença e a resistência de insulina no organismo, causando um aumento do hormônio na corrente sanguínea, provocando o desequilíbrio hormonal.
Segundo o Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, a Síndrome atinge cerca de 7% das mulheres na idade reprodutiva. Portanto é extremamente importante conhecer a fundo sobre as principais causas da doença e entender como se deve agir caso sinta a presença de algum dos sintomas.
A falta crônica de ovulação ou a deficiência dela, é o principal sinal da síndrome, porém, existem outros fatores que podem ajudar a detectar essa doença, como:
Já em casos mais graves pode ocorrer o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio. Por isso é tão importante a ida regular ao ginecologista.
1 - O distúrbio pode se manifestar de diversas formas e está associado ao maior risco de desenvolvimento de doenças como; câncer de endométrio, diabetes e cardiovasculares.
2 - O tratamento é simples e envolve dieta alimentar e atividades físicas;
3 - Diversos medicamentos podem ser indicados de acordo com o quadro da paciente, o anticoncepcional é o principal nesses casos;
4 - No geral, mulheres com SOP apresentam excesso de gordura, testosterona, glicose pós-prandial e triglicerídeos;
5 - Com o tratamento adequado, cerca de 50% a 80% das pacientes apresentam ovulação e 40% a 50% engravidam.
A maior dúvida das mulheres é; como eu faço para prevenir a síndrome do ovário policístico? Bom, recomenda-se que você tenha uma dieta completa, porém bem leve, sem excessos de gorduras, acompanhada de exercícios físicos e mantendo sempre a ida regular ao ginecologista. A SOP é uma doença que pode trazer graves danos à saúde ginecológica da mulher, podendo até mesmo levar à infertilidade.
Por isso, caso apresente algum sintoma da doença ou se fizer parte do grupo de risco, procure as ginecologistas do Cartão Cristão para realizar os exames necessários. Estamos sempre prontos para atender as necessidades de sua saúde.
O cuidado com a síndrome dos ovários policísticos depende muito dos sintomas que cada mulher apresenta. Cabe ao médico e à paciente ter uma avaliação de qual será o melhor tratamento adequado. Mas para isso é fundamental questionar se a paciente pretende engravidar ou não.
Os principais tratamentos são;
Anticoncepcionais orais: Não havendo desejo de engravidar, grande parte das mulheres se beneficiam com o tratamento à base de anticoncepcionais orais. A pílula melhora os sintomas de aumento de pelos, aparecimento de espinhas, irregularidade menstrual e cólicas. Lembrando que não existe uma pílula especifica para o controle dos sintomas e mulheres que não podem tomar, se beneficiam de tratamentos à base de progesterona.
Cirurgias: Cada vez mais os métodos cirúrgicos para essa síndrome, têm sido abandonados por conta da eficácia dos tratamentos com anticoncepcionais orais. Porém ainda são essenciais.
Antidiabéticos orais: Os ovários policísticos estão associados à resistência de insulínica portanto, um dos tratamentos disponíveis é por meio de medicamentos para diabetes.
Dieta leve e atividade física: Essas pacientes devem ser orientadas em relação às dietas leves e atividades físicas com medidas terapêuticas.
Indução da ovulação: Se a paciente pretende engravidar, o médico lhe recomendará tratamento de indução da ovulação, não sem antes afastar as outras possibilidades de causas de infertilidade. Não se deve fazer esse tratamento em mulheres que não estejam realmente tentando engravidar.
Importante: A síndrome do ovário policístico não pode ser evitada, mas a descoberta precoce pode ajudar a prevenir complicações e doenças mais graves, como foi explicado. Caso perceba que o tratamento não está sendo eficiente ou esteja sofrendo com efeitos colaterais, procure um de nossos ginecologistas imediatamente.
Não atendemos emergência.
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